Dificuldades em se planejar, em controlar o tempo, na conclusão de tarefas. Falta de continuidade nas atividades que iniciam e de organização em casa e no trabalho. Baixa persistência. Objetivos inalcançados. Planos frustrados.
Essas são algumas das consequências do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na vida adulta, quando não é feito o controle e o tratamento dessa condição.
E, muitas vezes, não se trata nem mesmo de a pessoa não querer controlar o TDAH: ela nem sequer sabe que tem o transtorno. “Os adultos que têm TDAH geralmente acham que isso é da própria personalidade deles. Então, como acreditam nisso, é muito difícil que eles busquem ajuda, que tenham avaliação correta”, afirma a psicóloga Joelma Caparroz, diretora do Instituto da Vida.
Por falta desse diagnóstico, esses adultos com frequência são tachados de desleixados, desorganizados, desinteressados e até preguiçosos. “Então, geralmente, quando chegam para serem avaliados, eles já vêm como muitos problemas de autoestima e autoconfiança, justamente por acreditarem que todas essas condições fazem parte dela”, diz Joelma.
A princípio, o TDAH era um distúrbio associado a crianças e essa relação se tornou senso comum. Até hoje, aliás, é fácil ver crianças repletas de energia serem chamadas de hiperativas. “Ao longo dos anos a gente percebeu, através de pesquisas científicas e avaliações neuropsicológicas, que existe uma população muito grande de adultos com TDAH”, explica a psicóloga. Ela diz que, de acordo com as estatísticas, a cada três crianças com o transtorno, duas vão manter os sintomas pela vida adulta. As consequências podem ser bem mais graves que desatenção, desorganização e planejamento comprometido.
“Quando não tratado e controlado, o TDAH pode trazer outros problemas, as chamadas comorbidades. Entre elas estão distúrbios do sono, vício em álcool ou drogas, compulsão, ansiedade, depressão, dislexia e até mesmo comportamentos antissociais e violentos”, explica.
Por isso, é essencial a busca por tratamento, a partir de um diagnóstico profissional. “O mais correto e indicado é que a pessoa procure um neurologista ou psiquiatra, que são médicos capazes de fazer esse estudo e principalmente vá até um psicólogo para fazer uma avaliação neuropsicológica”, diz Joelma. A essa avaliação, ela explica, faz um mapeamento de todas as funções cognitivas, como concentração, atenção, memória, percepção e praxias.
Com o diagnóstico correto, vem também o correto tratamento, que pode ir desde a adoção de tarefas e exercícios simples até o uso de medicamentos específicos “A psicoterapia também é fundamental, aliada a outros tratamentos, para a melhora no dia-a-dia, na elevação da auto-estima, na superação de crenças negativas que já se instalaram na vida da pessoa”, completa a psicóloga. E o melhor: com o controle e tratamento, vem a qualidade de vida.
Joelma Caparroz é psicóloga, proprietária e admistradora do Instituto da Vida
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