Shopee afirma que taxação não irá impactar consumidores e Shein defende isenção de itens de baixo valor

Após o governo anunciar que pretende acabar com a isenção de imposto sobre importações de produtos internacionais até US$ 50, a Shopee declarou que a medida não afetará quem utiliza a plataforma. A regra valia apenas para remessas enviadas por pessoas físicas destinadas a pessoas físicas, mas, segundo o governo, era utilizada por e-commerces para evitar o pagamento de tributos. Em nota encaminhada à Jovem Pan News, o e-commerce afirmou que “possíveis mudanças tributárias em compras internacionais não afetarão os consumidores Shopee que compram dos nossos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados em nosso marketplace. Mais de 85% das vendas da Shopee são de vendedores brasileiros e não de fora do país. A Shopee está no Brasil desde 2019, tem dois escritórios na cidade de São Paulo e emprega mais de 3 mil colaboradores diretos. Além disso, a taxação que está sendo discutida vale para compras internacionais de forma geral e não apenas para plataformas asiáticas. Temos origem em Singapura, mas nosso foco é local. Inclusive, apoiamos o governo em qualquer mudança tributária que apoia o empreendedorismo brasileiro, pois também compartilhamos do mesmo propósito e queremos contribuir com o desenvolvimento do ecossistema local”, declarou. Já a AliExpress não citou diretamente a questão, mas salientou que “tem o compromisso de fornecer aos consumidores brasileiros produtos de qualidade e participar ativamente no desenvolvimento da economia digital local. Cumprir as regulamentações dos locais onde operamos é nossa principal prioridade”, afirmou em nota.

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