O novo normal: como adaptar as atividades comerciais na pandemia

Espaço dedicado ao delivery do Osaka Restaurante | Foto: divulgação.

Com um olhar para o ‘novo normal’, escritório Korman Arquitetos, especializado em arquitetura comercial e corporativa, realiza consultorias, mudanças e implementação de protocolos para o funcionamento de comércios como bares, restaurantes e salões de beleza

 

Com a capital paulista classificada na fase amarela do plano estadual de flexibilização gradual da economia, bares, restaurantes e salões de beleza receberam autorização para reabertura com estritos protocolos de segurança a serem seguidos por cada segmento.

Mas como um proprietário pode executar todas as ações para garantir a segurança do estabelecimento, dos seus funcionários e dos clientes a fim de evitar o contágio do coronavírus? Profissionais de arquitetura como Carina Korman, à frente do escritório Korman Arquitetos, têm se especializado em consultorias e a realização das adaptações legais e sanitárias exigidas para o funcionamento. Com ampla experiência em arquiteta corporativa e comercial, a arquiteta realizou recentemente uma formação que abordou questões específicas sobre as medidas protetivas a serem realizadas.

“Como profissionais de arquitetura, é nosso papel auxiliar os donos de estabelecimentos a realizarem corretamente toda metodologia que regulamenta o novo formato de receber seus os seus clientes”, explica Carina.

Em linhas gerais, bares, restaurantes e salões de beleza, devem apresentar ambientes abertos ou ventilados para um funcionamento com apenas 40% da capacidade, em um período de seis horas. Esse é o novo normal.

Junto com o pacote de normas, o proprietário precisa estar ciente que deve realizar a formação de toda sua equipe sobre as novas condutas a serem seguidas. Acompanhe o trabalho realizado pelo escritório Korman Arquitetos.

 

O Novo Normal: Restaurantes

No Osaka Restaurante, localizado na capital paulista, logo na entrada a arquiteta promoveu o uso de tapetes sanitizantes, bem como a colocação de suporte com álcool gel – que também foi distribuído em pontos estratégicos de toda área do restaurante –, e o fornecimento obrigatório de máscaras.

Espaço dedicado ao delivery do Osaka Restaurante | Foto: divulgação.

 

Atenta também à demanda de delivery para os clientes que retiram os seus pedidos e consomem em casa nesse novo normal, o escritório realizou a instalação de um biombo para isolou o salão e criou um ambiente específico para esse fim.

Uma das regras a serem cumpridas é o espaçamento de dois metros entre as mesas. No Osaka Restaurante, Carina Korman ainda orientou o estabelecimento para a abertura dos caixilhos e a colocação de álcool gel em todas as mesas | Foto: Divulgação

 

No novo layout do salão, Carina implementou o espaçamento de 2m entre cada mesa e uma série de mudanças que respondem ao novo normal no compartilhamento de espaços públicos. No lugar do antigo formato do menu, entra em cena o cardápio digital com QR Code. “Na impossibilidade de substituir, a orientação é que o cardápio físico seja higienizado após o manuseio de cada cliente”, afirma a profissional.

Tradicionais até bem pouco tempo atrás, os galheteiros de mesa que disponibilizam azeite, vinagre balsâmico, shoyo e outros condimentos de acordo com a gastronomia do restaurante deram lugar aos sachês individuais. Ainda nas mesas, Carina sugere a troca das toalhas de pano por materiais descartáveis para o novo normal. “Caso o estabelecimento permaneça com o tecido, é imprescindível a retirada e a lavagem após cada refeição, bem como a limpeza completa da mesa após a saída de cada consumidor”, detalham.

Passando para a cozinha, a nova conduta dos funcionários implica na lavagem das louças em máquinas com temperatura ajustável de 85º para a esterilização de quaisquer vírus. Para completar, todos os talheres devem ser embalados individualmente. Na rotina de limpeza do novo normal, banheiros também recebem atenção especial, com a higienização, por meio de produtos desinfetantes, a cada 1 hora.

 

O Novo Normal: Salão de beleza

Uma das orientações para a reabertura dos salões de beleza é a implementação de divisórias entre os lavatórios e o maior distanciamento entre eles | Foto: Divulgação.

No salão Simone Zagallo, também em São Paulo, o escritório Korman Arquitetos implementou os procedimentos padrões como o tapete sanitizante, álcool gel na entrada e dentro do estabelecimento, o fornecimento de máscaras para o uso obrigatório entre clientes e prestadores de serviço, bem como agregou as adaptações específicas para o comércio, como a aferição da temperatura corporal.

A área do caixa conta uma proteção em toda frente do balcão | Foto: Divulgação.

Na disposição do ambiente, a arquiteta realizou o distanciamento entre os lavatórios e a colocação de divisórias de acrílico. Durante os procedimentos, as cadeiras seguem igualmente dispostas com maior espaçamento. No caixa, outra divisória foi colocada na parte frontal. “No tocante aos pagamentos, deve-se incentivar o uso de cartões ou transferências bancárias”, enfatiza Carina.

Nas condutas de limpeza orientadas por Carina para todo salão, também foram reforçados os modos padrões como necessidade de esterilização dos utensílios após cada uso e a lavagem das toalhas em alta temperatura.

A fim de transmitir segurança para retorno dos clientes, tanto restaurantes, como salões de beleza devem oferecer explicações detalhadas (verbais, por meio de redes sociais ou comunicados instalados no local) sobre cada procedimento implementado para a não contaminação pela COVID-19.

Korman Arquitetos
Rua Groenlândia, 1877, Jardim América, São Paulo
Tel.: (11) 3060-831

 

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