No dia 17 de agosto, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, sofreu mais uma queda, marcando o 13º pregão consecutivo de retração. Este cenário estabeleceu um novo feito inédito no mercado financeiro do país, com desempenhos negativos ao longo de todo o mês de agosto. Ao encerrar o dia com uma queda de 0,53%, o índice atingiu a marca de 114.982,30 pontos. No acumulado do mês, a retração alcança 5,71%. A pontuação do fechamento é a menor desde 6 de junho, quando finalizou em 114.610 pontos. A performance foi influenciada notadamente pelo declínio das ações da Via (-6,15%), São Martinho (-5,40%) e Magalu (-5,05%).
O dia anterior, 16 de agosto, havia marcado a 12ª baixa consecutiva do Ibovespa, o que registrou um recorde de quedas em sequência na bolsa brasileira. A última vez que dez quedas seguidas foram registradas foi em 1984. Além disso, este fechamento trouxe o índice para o nível mais baixo desde junho de 2023, quando atingiu 115.488 pontos. Paralelamente, todos os principais índices da bolsa de valores norte-americana também encerraram o dia em declínio após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Durante essa reunião, o Fed optou por aumentar a taxa de juros do país para a faixa de 5,25-5,50%, levando a taxa a seu nível mais alto em 22 anos.