O índice Ibovespa teve um desempenho ainda mais positivo nesta terça-feira, 6, alcançando sua maior pontuação dos últimos seis meses e registrando um aumento maior do que nos dias anteriores. Com um ganho de 1,70%, o índice atingiu a marca de 114.610 pontos, o nível mais alto do ano até o momento. Esse resultado positivo foi impulsionado pelo aumento no preço das commodities e pela perspectiva favorável em relação à economia dos Estados Unidos. O Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, sinalizou a possibilidade de interromper o aumento das taxas de juros, e o Índice de Volatilidade (VIX), que mede o apetite dos investidores pelo risco, atingiu o nível mais baixo desde janeiro. No cenário nacional, o Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou a maior deflação em mais de 70 anos, com uma queda de 2,33% em maio, seguindo uma redução de 1,01% em abril. Isso aumentou os rumores de que o Banco Central, liderado por Roberto Campos Neto, pode antecipar o início do ciclo de redução das taxas de juros, atualmente em 13,75% ao ano. Além disso, a Câmara dos Deputados solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição do pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para impedir a privatização da Eletrobrás. Essa notícia impulsionou o desempenho da empresa, que teve a melhor performance do dia após a solicitação do Legislativo ao Judiciário. A perspectiva de apresentação do texto da reforma tributária nos próximos dias também animou os investidores e refletiu no desempenho do Ibovespa. Esse cenário favorável também contribuiu para a queda do dólar e a valorização do real, com a moeda norte-americana sendo cotada a R$ 4,910, representando uma queda de 0,34%.
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