Guerra na Ucrânia, discriminação racial e questões climáticas pautam reunião entre Lula e Biden

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou na última sexta-feira, 10, com o mandatário norte-americano, Joe Biden, em uma reunião que resultou na discussão de diversas pautas que ambos os governos apoiam. Em determinado momento, o petista conversou com seu homólogo e enfatizou a importância do Brasil no cenário político internacional após suposto “isolamento” do país como política de exterior do governo de Jair Bolsonaro (PL). “O Brasil passou quatro anos se automarginalizando, com um presidente que não gostava de manter relações com nenhum país, que menosprezava as relações internacionais. O mundo dele começava e terminava com fake news”, emendou o chefe do Executivo brasileiro. Lula também aproveitou para agradecer Biden pelo rápido reconhecimento de sua vitória nas eleições de 2022 e relembrou que ambos tiveram que lidar com depredamentos de prédios públicos, numa referência ao ataque ao Capitólio realizado pelos apoiadores do ex-presidente Donald Trump. “Nós agora temos alguns problemas que devemos enfrentar juntos, para nunca mais permitir que haja uma nova invasão do Capitólio nos Estados Unidos [em 6 de janeiro de 2021], e que nunca mais aconteça o que vimos recentemente no Brasil, a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal [em 8 de janeiro passado]”, pontuou. O líder brasileiro também rechaçou enviar munições para o governo da Ucrânia em meio ao conflito no leste europeu com a Rússia. No entendimento de Lula, “o Brasil não tem contencioso com ninguém. Somos um país em que o povo gosta de paz, de democracia, de trabalhar, de carnaval, de samba e de muita alegria. Esse é o Brasil que queremos recolocar no mundo”.

fonte Jovem Pan

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