Após mais uma semana de piora nos indicadores da Covid-19 em São Paulo, a gestão João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (22) regras mais restritivas de isolamento social, e determinou que todo o estado fique na fase vermelha do plano de flexibilização econômica aos finais de semana e feriados. Nos dias úteis, a fase vermelha valerá das 20h às 6h.
Nesta fase, só estão autorizados serviços essenciais, como padarias, mercados e farmácias. Já bares, restaurantes e comércio não podem funcionar.
A medida valerá, em todo o estado, nos finais de semana dos dias 30 e 31 janeiro e 6 e 7 de fevereiro.
Na capital, inicialmente o governo havia informado que a segunda-feira (25), por ser feriado do aniversário da cidade, contaria como fase vermelha – ou seja, mesma regra do fim de semana. No entanto, depois foi informado que, na segunda, as restrições de fase vermelha vão valer partir de 20h, como nos demais municípios.
O governo de São Paulo também anunciou nesta sexta-feira (22) o adiamento das do início das aulas da rede estadual, previsto para o dia 1º de fevereiro, e suspendeu a obrigatoriedade do retorno presencial dos alunos de todas as escolas do estado nas fases laranja e vermelha da quarentena.
Com a nova determinação, a previsão é a de que as aulas comecem no dia 8 de fevereiro. A autorização para as escolas particulares e municipais retornarem às aulas no dia 1º de fevereiro foi mantida.
Atualização do Plano São Paulo nesta sexta-feira (22). — Foto: Divulgação/Governo de SP
O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, pediu para que as pessoas não esperem o decreto do governo ser oficializado para começar a tomar cuidados que possam ajudar a diminuir a transmissão da Covid-19.
“Algumas medidas poderão ser implementadas nos próximos dias adicionalmente as que estamos tomando hoje. Se os indicadores não melhorarem, se as pessoas não mudarem o seu comportamento, como por exemplo, não vamos esperar segunda-feira para começar a cumprir com as medidas hoje anunciadas”, disse Gabbardo.
Nesta sexta, seis novas regiões do estado regrediram à fase vermelha: Franca, Presidente Prudente, Barretos, Bauru , Sorocaba, Taubaté. A região de Marília já estava nesse estágio e vai permanecer (veja, mais abaixo, a lista de classificação atualizada de todo o estado).
Além disso, com a reclassificação, cinco regiões regrediram da fase amarela à laranja (que veta funcionamento de bares): Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Grande São Paulo e São João da Boa Vista.
No início de janeiro, o governo fez alterações nas regras de funcionamento da fase laranja, e a tornou mais permissiva.
Na coletiva, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirmou que bares poderão funcionar na fase laranja apenas se operarem como restaurantes. De acordo com ela, esses estabelecimentos podem funcionar nos horários dos restaurantes, caso sirvam comida para clientes que fiquem sentados.
Desde o início do ano, o governo paulista tem feito reclassificações semanais. No final de 2020, a gestão estadual chegou a colocar o estado na fase vermelha durante as festas de final de ano para tentar evitar aglomerações e, consequentemente, os riscos de contaminação.
O Plano São Paulo prevê o rebaixamento para fases com regras mais restritivas da quarentena em regiões que apresentam grande aumento semanal de novas internações, mortes, casos ou taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Além da reclassificação, o governo de São Paulo também anunciou nesta sexta-feira (22) novas restrições para combater o avanço da pandemia. As cirurgias eletivas estão canceladas em todos os hospitais públicos e conveniados do estado e o Hospital de Campanha de Heliópolis, na capital, será reativado.
Além disso, o parâmetro de taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na fase vermelha passou de 80 para 75% e nenhuma região poderá ir as fases verde e amarela antes do dia 8 de fevereiro.
Veja, abaixo, as principais alterações:
O estado de São Paulo pode esgotar sua capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 28 dias, caso o ritmo atual de novas internações por Covid-19 se mantenha. O cálculo, feito pelo governo estadual, foi apresentado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22).
“Sem novas medida restritivas e com esse comportamento que nós adotamos nas últimas semanas nós vemos que nós teríamos em 28 dias, o que aconteceriam é que o estado poderia ter um esgotamento de leitos UTI Covid. Então, é isso que nós estamos evitando aqui”, disse a secretária de desenvolvimento econômico, Patrícia Ellen.
“Nós não podemos esperar para tomar novas medidas, todos nós sabemos que o que acontece hoje reflete no sistema de saúde em duas a três semanas e, por isso, essas medidas estão sendo tomadas agora. Se o comportamento de hoje se mantém, nós teríamos um risco de colapso em quatro semanas e é isso que nós estamos atuando aqui para evitar”, completou.
Mortes e casos em alta
O estado já registra média diária de mortes por Covid-19 acima de 200 mais de 13 dias seguidos, o que não acontecia desde setembro de 2020.
Tanto os novos óbitos quanto os novos casos de coronavírus estão com tendência de alta. Na terça, SP ultrapassou a marca de 50 mil mortes provocadas pela doença.
Vermelha – só operam serviços essenciais
Laranja – bares não abrem, e demais serviços funcionam com restrições de horários e capacidade
(Esta fase sofreu alterações no dia 5 de janeiro e passou a ser mais permissiva.)
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