No domingo, 9 de julho, os Estados Unidos anunciaram que haviam “abatido um líder da organização terrorista Estado Islâmico (EI)” durante um bombardeio com drone realizado dois dias antes, no leste da Síria. O Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (CENTCOM) identificou o homem como Abu Osama al-Muhajer, de acordo com uma nota oficial. O comunicado também destacou que não há indícios de que civis tenham sido mortos no ataque.
O bombardeio que resultou na morte do líder do EI foi conduzido por um drone MQ-9, uma aeronave não tripulada. No mesmo dia, os drones foram “assediados por aviões russos” por cerca de duas horas, conforme denunciado pelos Estados Unidos em um comunicado no sábado, 8. Os aviões russos lançaram sinalizadores de paraquedas contra os drones e voaram perigosamente perto deles, segundo o comunicado.
O general americano Michael “Erik” Kurilla afirmou que a ação demonstra o compromisso dos Estados Unidos em derrotar o Estado Islâmico em toda a região. Embora o grupo tenha sido derrotado territorialmente na Síria em março de 2019, Kurilla ressaltou que ele continua representando uma ameaça não apenas para o Oriente Médio, mas também para outras regiões.
O CENTCOM declarou que a morte de al-Muhajer interromperá e limitará a capacidade do EI de planejar e executar ações. Além disso, as forças americanas, aliadas na Síria e no Iraque continuarão trabalhando para alcançar uma derrota duradoura do grupo terrorista. O EI ainda mantém células ativas em diferentes áreas da Síria, principalmente no vasto deserto de Badia, localizado no centro do país. Os Estados Unidos lideram uma coalizão internacional que combate o grupo terrorista no Iraque e na Síria, realizando operações unilaterais frequentes contra alvos jihadistas de alta e média relevância.
