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Entenda como a automedicação pode afetar o funcionamento dos rins

Em situações mais graves, podem aparecer sintomas como diminuição da produção de urina, retenção de líquido, inchaço nas pernas, rosto, pés e membros inferiores, fadiga, confusão mental, náusea e vômitos

O uso indiscriminado de certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos, anti-hipertensivos, lítio, dentre outros, pode oferece riscos e efeitos adversos para as estruturas renais. É o que alerta o médico responsável pelo Centro de Urologia da Unimed Vitória, Gustavo Ruschi Bachara. De acordo com o médico, os rins possuem propriedades que os tornam vulneráveis às substâncias presentes nesses medicamentos. 

“Os rins constituem o órgão essencial na função de excreção de substâncias tóxicas, como ureia e creatina, posteriormente eliminadas pela urina. As altas concentrações da fórmula presente em um determinado medicamento nos túbulos renais podem desencadear respostas inflamatórias e comprometer a função de filtração glomerular, que atua na formação da urina”, avalia.

O urologista da Unimed Vitória lembra que os rins também impedem que proteínas importantes, como a albumina, sejam eliminadas. Com isso, regulam o volume de água no corpo e realizam o equilíbrio de eletrólitos, por exemplo, o sódio e o potássio. E faz uma outra ressalva. “Eles produzem ainda hormônios fundamentais ao organismo, por isso, são tão vitais para a nossa saúde”.

Automedicação – A doença renal relacionada à automedicação é inicialmente assintomática na grande maioria dos casos, sendo que o diagnóstico pode ser realizado em uma fase mais tardia. No entanto, alguns sintomas podem estar presentes em situações mais graves, como diminuição da produção de urina, retenção de líquido, inchaço nos membros inferiores, fadiga, confusão mental, náusea e vômitos.

Bechara indica que, caso a pessoa desenvolva algum desses problemas mediante a utilização prolongada dessas substâncias, o primeiro passo é suspender o uso do medicamento e procurar auxílio médico. A recuperação da função renal geralmente ocorre após a interrupção da substância responsável pelo dano ao órgão. Mas, se o paciente já tiver algum grau de insuficiência renal, pode ser indicada uma internação hospitalar para fazer hidratação e diálise, nos casos mais graves.

“Portanto, a melhor maneira de prevenir é não se automedicar. Os remédios não devem ser utilizados por conta própria, principalmente quando não são indicados por um médico. Todos os medicamentos oferecem riscos e causam efeitos adversos quando não administrados de maneira adequada, o que pode danificar as estruturas renais”, conclui o médico da Unimed Vitória.

Fonte: Folha Vitória

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