O descarte inadequado de óleo vegetal está gerando impactos ambientais significativos e afetando as redes de esgoto em todo o país. Conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), um único litro de óleo de cozinha tem o potencial de contaminar 25 mil litros de água. Com um consumo estimado de mais de 3 bilhões de litros de óleo por ano no Brasil, a necessidade de uma mudança de hábitos em prol da segurança ambiental é inegável.
Com o intuito de promover essa mudança e garantir maior sustentabilidade, Silviane Pereira da Silva, de 26 anos, e Wellingta Luana Souza Morais, de 33 anos, lançaram um projeto inovador. Iniciado em Altamira, no Pará, o projeto “Bolhas do Xingu”, desenvolvido dentro do programa Belo Monte Empreende em colaboração com o Centro de Empreendedorismo da Amazônia (CEA), busca conscientizar a população local sobre a importância de descartar o óleo de cozinha de maneira adequada.
O processo envolve a coleta de óleo descartado, um recurso que, de outra forma, poderia poluir rios e ecossistemas. Silviane e Wellingta conseguiram evitar que 350 litros de óleo usado contaminassem os cursos d’água da região. Essa quantidade, se não fosse tratada corretamente, teria o potencial de poluir 8,75 milhões de litros de água.
Após a coleta, o óleo passa por um processo de transformação, onde é combinado com soda, essências aromáticas, álcool e outros ingredientes até se transformar em sabão líquido ou em barras. Cada litro de óleo pode resultar em 60 litros de sabão líquido, ideal para limpezas mais pesadas. No caso do sabão em barra, 5 litros de óleo podem ser convertidos entre 5 kg e 7 kg de sabão.
O projeto tem atraído doadores e colaboradores, inclusive moradores dos bairros locais, que contribuem entregando óleo usado de forma colaborativa. Em reconhecimento a essa colaboração, os doadores e apoiadores do projeto recebem parte do sabão produzido gratuitamente ou a um custo reduzido.
O programa Belo Monte Empreende, que proporcionou a base para essa iniciativa, já auxiliou no desenvolvimento de 38 ideias de negócios sustentáveis em diversas cadeias produtivas na região. Silviane ressalta: “O Programa Belo Monte Empreende abriu uma porta para a gente. Nos deu um novo norte, uma nova visão do que é empreendedorismo, porque, em princípio, a gente não tinha nenhuma noção. Eles nos deram toda essa visão, mostraram que a gente era capaz”. A atuação dessas empreendedoras na Amazônia não apenas transforma resíduos em recursos, mas também inspira mudanças positivas na relação entre comunidade e meio ambiente.
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