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Dólar atinge menor cotação em mais de um ano frente ao real, impulsionado por fatores externos e internos

Nesta segunda-feira, 24, o dólar à vista registrou uma queda de 0,98% em relação ao real, atingindo a cotação de R$ 4,7328 na venda. Esse valor representa a menor cotação de fechamento para a moeda norte-americana desde abril de 2022, quando estava em R$ 4,618. A desvalorização do dólar seguiu o movimento de queda da divisa norte-americana frente a outras moedas de países exportadores de commodities.

No cenário interno, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento na B3 também registrou um declínio de 1%, chegando a R$ 4,7395 às 17h20. Inicialmente, o dólar apresentou oscilações positivas, mas rapidamente migrou para o terreno negativo, acompanhando o comportamento do mercado externo.

Analistas apontam que o movimento de queda foi amplificado por ordens de venda disparadas quando o dólar atingiu certos patamares técnicos, conforme mencionado por profissionais ouvidos pela Reuters. José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos, destacou que o dólar estava oscilando entre R$ 4,75 e R$ 4,80 por cerca de 30 dias, mas que esse nível está ficando para trás, indicando uma tendência de baixa. Ele acrescentou que a moeda está retornando para a mínima registrada no ano anterior, próxima a R$ 4,65, e que será importante observar se conseguirá superar esse novo patamar.

O otimismo no mercado internacional, com índices de ações sustentando leves ganhos nos Estados Unidos, também contribuiu para o enfraquecimento do dólar frente a outras moedas. Além disso, a leitura cada vez mais consolidada de que os Estados Unidos e a Europa caminham para o fim do ciclo de aperto monetário tem impactado positivamente na cotação do real e outras moedas de exportadores de commodities.

Entretanto, a situação no cenário internacional não é totalmente tranquila, uma vez que a crise envolvendo o transporte de grãos no Mar Morto, com tensões entre Ucrânia e Rússia, ainda continua. Adicionalmente, a seca nos EUA tem afetado as commodities agrícolas, como milho e soja, produtos de exportação do Brasil, o que tem dado suporte aos preços dessas commodities e favorecido o real em relação ao dólar.

Investidores no Brasil também estão atentos à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de julho e à decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira, 26, fatores que podem influenciar o comportamento do dólar nos próximos dias.

A atuação do Banco Central do Brasil também tem sido relevante, e na parte da manhã, a instituição vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de setembro.

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