Você já se perguntou como está sua criança interior nesse momento?
Quais dores, frustações, medos e inseguranças, ela teve antes e os mantem ainda hoje? Pare um momento para pensar se por muitas vezes seu comportamento, reações diante da vida está condicionado a atos imaturos e automáticos. Pode ser sua criança interior sem orientação pedindo para ser vista.
Por: Maicon Ribeiro – Psicólogo, Terapeuta e Instrutor de Processos de Consciência
Conforme vamos crescendo nessa nossa realidade parece existir uma cobrança da sociedade para construir uma certa estrutura padrão: uma família perfeita, uma carreira de sucesso e a nossa vida passa cada vez mais a ter uma obrigação de seriedade e compromissos inadiáveis que por muitas vezes entram no lugar da alegria, inocência (estar aberto ao novo) e a espontaneidade que costumávamos ter quando crianças.
Parte de nosso processo do autoconhecimento é observar nosso passado para compreender como estamos manifestando o nosso presente e uma das melhores formas de perceber esse processo é refletir sobre a forma como a nossa criança interior passou pelas experiências da vida – como ela foi educada pela família e pela sociedade –, isso é o que deu base para interpretarmos o nosso mundo nesse momento.
Sua forma de se relacionar afetivamente com parceiros, como lidamos com nosso trabalho, amigos, as nossas dificuldades, muitas vezes podem ser como os nossos pais funcionavam e reagiam com as questões deles. Quando realizo sessões ou ministro cursos como Constelação Familiar, ThetaHealing, Barras de Access ou até mesmo em uma sessão de psicologia tradicional, eu avalio os pensamentos, sentimentos e comportamentos do indivíduo e percebemos juntos todos esses mecanismos inconscientes, o quanto o “nós” está sendo apens uma forte reprodução de nosso passado.
Você já se perguntou como está sua criança interior nesse momento? Quais dores, frustações, medos, inseguranças, ela teve antes e os mantem ainda hoje? Pare um momento para pensar se por muitas vezes seu comportamento, reações diante da vida está condicionado a atos imaturos e automáticos. Pode ser sua criança interior sem orientação pedindo para ser vista.
Um exercício que podemos fazer é parar por alguns instantes e se perguntar: O que eu estou fazendo e quando foi que eu aprendi a fazer desta forma? Que fase da minha vida eu estava passando? Esse comportamento é meu ou de um antepassado? E por que estou mantendo ele? Quanto mais perguntas levantamos, mais consciência acessamos sobre o “Nós”.
Aqui refletimos sobre dois modelos interessantes de funcionamento do ser humano: sua reprodução de comportamento (repetição de padrões) e também a forma como nossa criança lidou com os traumas, medos e choques que podem estar impactando diretamente em nossa autoestima, segurança, coragem ou até mesmo em questões ligadas ao merecimento de amor, prazer, prosperidade.
Nesse momento de Consciência que aqui estamos caro leitor, se faz necessário questionarmos como estamos educando também as nossas crianças. Qual lapidação está sendo feita e passado por nós e pela nossa sociedade para as nossas crianças. E não adianta reclamar depois, pois o que plantamos é sempre o que iremos colher. Então cuide desse semear.
Tire alguns momentos para refletir sobre sua criança interior, leve ela para conhecer hoje sua vida, seu trabalho, apresente a ela suas rotinas e diga amorosamente a ela: Hoje eu te vejo, te reconheço e eu vou cuidar você.
Um grande abraço fraterno!
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