Por: Maicon Ribeiro – Psicólogo, Terapeuta e Instrutor de Processos de Consciência
Quantas vezes nos encontramos em situações que congelamos como se nada pudéssemos fazer sobre algo de nossas vidas? Essa sensação de congelar podemos percebe-la como o sentimento do medo.
Esse sentimento em sua gênese tem estruturas complexas e se ramifica em vários níveis. Medo de sair de um trabalho que não lhe faz bem ou da perca dele de forma inesperada, de sair de uma relação tóxica, de dar um próximo passo com um projeto que poderia ser a chave do seu sucesso, são tipos de medos diferentes ligados por uma raiz: a ameaça ao seu conforto, ao seu prazer e em profundidade, a sensação que pode ser uma ameaça a sua existência.
Como tornarmos as coisas dessa forma? A vida, as pessoas e o mundo um lugar onde nos sentimos ameaçados o tempo todo? Nossa vida aparentemente vai deixando de ser sobre o viver e passamos a acordar e buscar maneiras de sobreviver a essa realidade.
Poderíamos falar de estruturas socioculturais como o capitalismo, a sensação de que temos a obrigação de alcançar algo específico em nossas vidas, uma meta, um objetivo e o quanto isso cria aspectos de ansiedades em nosso corpo e por consequência um medo por exemplo, não alcançar certas realizações, porém seguiremos em uma linha mais branda que é a análise sobre como damos poder as coisas externas e não reconhecemos o nosso próprio poder pessoal. Por vezes não damos credibilidade a nós mesmos e não reconhecemos que somos ou podemos ser mais fortes do que qualquer outra coisa e claro, que também podemos falhar.
Ensino as pessoas através de inúmeras técnicas como Barras de Access, ThetaHealing ou até mesmo Hipnose clássica, que somos aquilo que pensamos e nossa ideia pré-concebida ou distorcida do nosso mundo e a falta de conhece-lo em profundidade, cria esse espaço do medo.
O Medo é o lugar escuro em nossa mente representado pelo incerto e por uma possível ameaça a nossa existência. O trauma é passar por esse espaço sem se sentir forte o suficiente para enfrenta-lo e ao mesmo tempo se sentir indefeso e desamparado. Em casos mais graves, podemos chegamos em transtornos de ansiedade ou pânico por exemplo.
Para enfrentar nossos medos temos que nos permitir a conhecer quem somos, como nossas crenças estão funcionando sobre isso que nos assusta, como nosso aparelho está interpretando esses fatos e buscar por possíveis ruídos e distorções para então corrigi-los.
Verdade que o mundo é um local de pura ameaça a nós? Que existe violência o tempo todo e mais corrupção do que fatos grandiosos? Olhe nesse instante sobre as coisas que absorve desse universo: músicas, televisão, filmes. Tudo isso são programações em sua mente.
A segunda chave para enfrentar o medo (substitua essa palavra agora por “fazer as pazes com ele”) é conhecer de fato o objeto que nos causa essa sensação. Muitas vezes é como estarmos vendados colocando a mão em uma caixa escura e uma das formas de diminuir ou acabar com essa sensação é tirar a venda e colocar luz nessa caixa. Se permitir ver ele em verdade. E como seria iluminar nesse momento seus medos? O que você poderia aprender com todos eles?
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