Por natureza, consumimos. Adquirimos roupas, sapatos, acessórios e uma sorte de objetos e produtos pessoais para suprirem o que precisamos. Por consequência, nossa casa precisa oferecer um lugar específico para guardá-los, por isso o closet foi criado.
“No dormitório, o closet é um espaço cada vez mais desejado nos projetos que realizamos”, explica o arquiteto Renato Andrade que ao lado da sua sócia – e também arquiteta Erika Mello –, seguem à frente do escritório Andrade & Mello Arquitetura.
Cientes de que muitas vezes o closet pode não ser tão amplo quanto o esperado, os dois abrem uma reflexão sobre o que é realmente necessário ter no espaço, interferindo diretamente no ato de guardar.
“Muitas vezes temos roupas e sapatos que nunca usamos e estão parados nos armários. O hábito do consumo faz com que, por maior que seja o closet, sempre tenhamos aquela sensação de não termos o que desejamos, pois não conseguimos visualizar. Além disso, nos causa a impressão de que o tamanho do armário nunca supre a demanda”, relaciona Erika.
Ao entender as necessidades dos moradores, Erika e Renato trabalham em cima de estratégias para projetar o closet sob medida – tanto para as dimensões do imóvel, como também no olhar de quem o manuseará no dia a dia. “Todo arquiteto tem um pouco de Marie Kondo”, brinca Renato.
Uma estratégia sugerida pelos profissionais é posicionar os seus cabides com o gancho para dentro e, à medida que for usando as peças, deixá-los voltados para fora. “Em pouco tempo você vai descobrir que existem peças que não são usadas e que podem ser até doadas”, revela a arquiteta.
Nos projetos realizados por Erika e Renato, ambos ressaltam que um dos segredos é adotar princípios básicos de organização, como setorização e separação, que deve ser refletido no projeto de marcenaria. De forma geral, a composição segue uma linha de pensamento semelhante às definidas por personal organizers.
O móvel executado para o closet deve propiciar a arrumação por cores e estampas; prover espaços específicos para receber roupas com menor tempo de uso no ano, como as peças de inverno; facilidade para o manuseio frequente de roupas íntimas e de academia; bem como proteger itens mais delicados como pijamas, lenços e vestuários de tecidos mais delicados. “Podemos pensar no armário como um conceito que rotaciona conforme as estações do ano. Levando em consideração que o clima tropical do país influi em um período menor de frio, o mobiliário deve conter um lugar específico para acomodar as blusas de frio. Os sacos plásticos a vácuo são ótimos para não ocupar tanto espaço e evitar que as roupas fiquem empoeiradas”, aconselha Renato.
O restante deve ser contemplado em cabideiros, mas com critérios de divisão. Um mesmo lado, por exemplo, pode ser dividido entre o calceiro, bem como o espaço para pendurar camisas e casacos. Para closets femininos, um lado mais alto é essencial para vestidos. “Que mulher gosta de ver o seu vestido marcado pelas dobras decorrentes da falta de espaço no armário?”, diz Erika.
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