Por: Dra. Gabriela Castiglioni Tessari
Graduada em Medicina pela FCM-UNICAMP (2014),
com especialização em Ginecologia e Obstetrícia
pelo CAISM/FCM – UNICAMP (2017) Especializada também em
Ginecologia Endocrinológica, Climatério/Menopausa e Infecções Genitais pelo CAISM/FCM – UNICAMP (2018).
Outubro chegou e, com ele, a campanha do “Outubro Rosa”, um movimento internacional iniciado em 1990 com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama. Ao longo de todo o mês, diferentes ações são promovidas tanto pelo setor público, quanto pelo privado, incentivando o autoexame das mamas, facilitando o acesso a mamografia (exame padrão-ouro para o rastreamento), com o intuito de obter diagnóstico precoce.
Pouco se fala sobre câncer de mama no contexto da gestação, apesar de estarmos vivenciando um aumento da incidência do câncer de mama gestacional (diagnosticado na gestação ou em até 1 ano após o parto), provavelmente em função do adiamento da idade para engravidar, acometendo até 1 a cada 3 mil gestações. O diagnóstico do câncer de mama na gestação é difícil, em função das modificações fisiológicas sofridas pelo tecido mamário, e, quando ocorre, é motivo de muita angústia tanto para a paciente, quanto para seus familiares. Certamente, o maior impasse está na decisão quanto ao tratamento que será realizado, visto o possível comprometimento do bebê em formação, sendo essencial que tal decisão seja conjunta entre a paciente e seu médico ginecologista e obstetra. É muito importante salientar que o diagnóstico precoce está diretamente associado a maiores chances de cura, de modo que estar atenta ao próprio corpo e manter o cuidado com as mamas, inclusive na gestação, é essencial, e, diante de qualquer anormalidade, o médico ginecologista e obstetra deve ser informado.
foto: https://vencerocancer.org.br/ – modelo- Lyana Cabral
Por fim, não podemos esquecer que a amamentação, além de um ato de amor e doação, é também um fator protetor contra o desenvolvimento do câncer de mama, devendo ser estimulada sempre que não houver contraindicação.
Cuide-se, informe-se, conheça seu corpo, faça consultas periódicas ao ginecologista e não deixe de realizar a mamografia após os 40 anos (ou antes, se houver indicação). O câncer de mama é o 2º mais frequente em mulheres (perde apenas para o câncer de pele), mas tem altas chances de cura, e ela começa com um diagnóstico adequado e precoce.
Dra. Gabriela Castiglioni Tessari
CRM 169.601 / TEGO 0064/2018 / RQE 75814
Médica Ginecologista e Obstetra
CEMI (Centro de Especialidades Materno-Infantil) Rosas do Parto – (17) 3304-3278 / (17) 99176-6331
Atendimentos em Ginecologia e Obstetrícia
Rua: Dr. Presciliano Pinto 3214 – santos Dumont – São José do Rio Preto
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