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BNDES teve lucro líquido de R$ 1,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023

No primeiro trimestre de 2023, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 1,7 bilhões. A apresentação do balanço financeiro ocorreu em 16 de maio, porém, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, não pôde comparecer devido a uma amigdalite, conforme informado por sua assessoria. Portanto, os diretores de Planejamento, Nelson Barbosa, e Financeiro, Alexandre de Abreu, foram responsáveis por divulgar a queda de 28,4% nos lucros em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Diante desse resultado, Barbosa confirmou que o banco irá destinar 25% do lucro de 2022 como dividendos à União neste ano, em vez dos 60% previamente planejados.

Apesar do cenário de juros altos, com a taxa Selic em 13,75%, a procura por crédito no BNDES aumentou. Os dados do banco indicam que houve um crescimento de 184% na demanda por crédito no primeiro quadrimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior. No caso dos créditos efetivados, o aumento foi de 30%.

Os desembolsos realizados pelo banco entre janeiro e abril deste ano totalizaram R$ 25,7 bilhões, em contraste com os R$ 19,7 bilhões do mesmo período do ano passado. Quanto às consultas de crédito feitas ao BNDES, o volume atingiu R$ 51,7 bilhões no primeiro quadrimestre de 2023, um valor superior aos R$ 18,2 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Nelson Barbosa expressou a expectativa de que a concessão de créditos pelo BNDES aumente ainda mais até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele argumentou que, assim como a política monetária exige confiança e, às vezes, requer o aumento dos juros como medida amarga para combater a inflação, também é necessário oferecer subsídios temporários em determinadas linhas de crédito. Isso resultará em benefícios de longo prazo que superarão os custos a curto prazo, melhorando as condições de vida da população, a infraestrutura e a permeabilidade do Brasil, o que, inclusive, ajudará a controlar a inflação no futuro.

Além disso, o BNDES divulgou o balanço dos setores que receberam maiores aportes financeiros. A Indústria liderou com R$ 6,1 bilhões, seguida por Infraestrutura (R$ 5,5 bilhões), Comércio e Serviços (R$ 3,8 bilhões) e Agropecuária (R$ 3,7 bilhões). Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma diminuição nos desembolsos destinados à Infraestrutura. A taxa de inadimplência, que representa as dívidas não pagas por mais de 90 dias, manteve-se em um nível baixo, caindo de 0,13% em 31 de dezembro de 2022 para 0,06% em 31 de março de 2023.

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