O preço do barril de petróleo americano WTI superou US$ 115 nesta quinta-feira, 3, um recorde desde 2008. Ao mesmo tempo, o europeu, do tipo Brent, atingiu US$ 117,78, após chegar a custar US$ 119,84 e cair. Os aumentos estão sendo provocados pela guerra na Ucrânia, com invasão de forças militares russas. A Rússia é a terceira nação maior produtora de petróleo do mundo. Sob sanções de diversos países, que se opõem a suas ações bélicas no país vizinho, as exportações do combustível fóssil têm se tornado mais difíceis. Às 5h45 da manhã, pelo horário de Brasília, o West Texas Intermediate (WTI) subia 4,18%, a US$ 115,26 o barril, depois de atingir o máximo de US$ 116,57 dólares, enquanto o Brent avançava 4,19%, a US$ 117,78, depois de atingir 119,84 dólares.
Há dias, o preço dos barris de petróleo vem batendo recordes por causa da guerra na Ucrânia. No Brasil, a situação gera temeridade diante da possibilidade de aumento no preço da gasolina e do diesel, já que a Petrobras, responsável pela taxação dos combustíveis no mercado interno, possui atualmente uma política de preços de paridade ao preço internacional, guiada pelo dólar e pelo barril do petróleo. As projeções do mercado são de que o barril chegue a custar US$ 120 e a gasolina brasileira possa atingir R$ 10.
Na Europa, o preço do gás também teve alta recorde nesta quinta, renovando seu máximo histórico ao antingir US$ 2.279 por mil metros cúbicos, de acordo com a bolsa ICE Futures, com sede em Londres. O preço máximo, de US$ 2.279, foi atingido às 5h29, no horário de Brasília. O preço estimado no dia anterior era de US$ 1.900. O preço do gás na Europa vem mostrando forte volatilidade nos últimos dias, já que a Rússia é um dos principais fornecedores do elemento para o continente.