Instituições terão o desafio de aperfeiçoar a qualidade do ensino remoto, para não gerar déficits educacionais no futuro
A pandemia e o isolamento social colocaram a educação infantil num impasse. Desde o início, educadores e cientistas têm debatido e alertado para os impactos negativos na educação e na saúde mental de crianças e jovens, que deverão ser os grupos a ter prioridade nas estratégias de retomada das aulas no pós-pandemia.
O consenso é quase unânime em dizer que, ou ela se transforma, porque a interação das crianças com o mundo físico mudou, ou ela corre o risco de ter sua relevância prejudicada. Para isso, escolas precisam superar as consequências do isolamento prolongado e oferecer novas perspectivas de ensino, para que não haja o risco de queda no desempenho no próximo Ideb, que está previsto para acontecer em 2021.
Os resultados da última edição da avaliação nacional mostraram que embora o país tenha avançado em todas as etapas de ensino, alguns pontos têm apresentado uma perda de fôlego se comparado ao biênio anterior. Se analisarmos o caso das notas de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, observamos um aumento médio de 3,8 pontos. Esse ritmo, que era maior e crescia de maneira sólida, tem gerado preocupação entre os educadores, já que isso pode ser o começo de uma estagnação ou queda nos resultados. Se essa tendência se confirmar, aliada à defasagem esperada devido ao impacto da pandemia no aprendizado de uma forma geral, escolas e educadores terão pela frente o desafio de assegurar que a qualidade do ensino seja suficiente para sanar eventuais danos para esse quadro não se reverta em um déficit educacional real nos próximos anos.
A gravidade da situação não fica restrita apenas ao Brasil. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, já declarou que o mundo está diante de uma possível “catástrofe geracional” por causa da interrupção ou da precarização das aulas. Essa catástrofe, segundo ele, pode prejudicar décadas de desenvolvimento para milhões de pessoas que num futuro próximo ingressarão em um mercado de trabalho ditado pela tecnologia e por habilidades vinculadas a ela, como o raciocínio lógico e matemático.
Aqui, embora a volta das atividades presenciais esteja acontecendo em várias cidades do país, ainda existe muita incerteza sobre um eventual retorno pleno. Mas independentemente do momento de retomada, o ensino, daqui para frente, se tornará cada vez mais híbrido, combinando atividades presenciais e não presenciais. Dessa forma, o apoio da tecnologia nesses processos será cada vez mais fundamental, de acordo com George Balbino, vice-presidente da Mangahigh Brasil.
“As crianças nessa faixa etária não detêm uma capacidade de letramento plena. Elas precisam de ajuda não apenas dos pais, mas também de ferramentas que possam estimular sua capacidade cognitiva e intelectual”, diz. Balbino se refere a plataformas de estudos que interagem com os alunos por meio da gameficação.
Ao serem desafiados a realizar atividades em formatos de games, as crianças conseguem aprender os conceitos propostos pelas escolas, como contar os números ou associar valores a quantidades, de maneira lúdica e dinâmica. Esses recursos digitais conseguem desenvolver habilidades ligadas ao raciocínio lógico e à autonomia por meio de atividades lúdicas que são oferecidas em uma linguagem audiovisual rica e própria. “Os games despertam a curiosidade nas crianças, fazendo com que elas interajam mais prontamente com as atividades propostas à medida que buscam desvendar a mecânica do game que os intriga”, explica Balbino.
Para o professor, que está impossibilitado de acompanhar presencialmente o progresso do aluno, as ferramentas possibilitam a análise diagnóstica dos dados coletados sobre os aproveitamentos dos menores. Além desse diferencial para uma aprendizagem significativa, o professor tem acesso a feedbacks sobre o desempenho dos alunos em tempo real, tendo a oportunidade de realizar intervenções pedagógicas pontuais baseadas em evidências de acordo a necessidade individual de cada aluno através dos dados disponibilizados pela plataforma.
“Esses recursos criam espaços para o diálogo e a verbalização do conhecimento matemáticos entre os pares. As atividades, quando realizadas em casa, propiciam oportunidades de convívio e interação entre pais e filhos que servem, também, para desmistificar a disciplina e a consideravelmente reduzir a ansiedade matemática nesses jovens em um momento de isolamento social”, finaliza Balbino.
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