O que o Big Mac tem a ver com a cotação das moedas?

O índice Big Mac é conhecido mundialmente como um medidor — informal — das economias dos países, principalmente, indicando se as moedas estão em seu nível correto.

  • Ele foi criado pela The Economist em 1986 e é divulgado a cada seis meses. No final da semana passada, a revista divulgou o de dezembro de 2022.

Apesar de ter surgido só como uma métrica que tornasse o entendimento do câmbio simples, o índice Big Mac acabou virou uma referência até para estudiosos.

A lógica por trás: O Big Mac é igual no mundo inteiro. Logo, se ele é mais caro em algum país, significa que a moeda ali vale menos — uma vez que você precisa de uma maior quantidade dela para comprar o mesmo hambúrguer.

  • Com isso, ele consegue medir o valor de uma moeda em relação a outra. Atualmente, por exemplo, pelo índice Big Mac, o dólar deveria valer R$ 4,27.

Para chegar nesse valor, foi considerado o preço do Big Mac nos EUA (US$ 5,36) e o preço aqui (R$ 22,90). Dividindo um pelo outro, chegamos em 4,27 — indicando que o real está subvalorizado em 17,2% em relação à cotação atual.

No entanto… Incluindo o PIB per capita de cada país na conta, o Big Mac deveria valer 18,1% a menos aqui no Brasil do que lá nos EUA. Nessa conta, o real está 1,1% sobrevalorizado — a segunda mais próxima do “correto” dentre os 52 países listados.

Bottom-line: A libra egípcia é a moeda mais subvalorizada em relação ao dólar, estando 57,6% abaixo do seu valor no índice — considerando o PIB per capita. Por outro lado, a mais valorizada é o peso uruguaio, que está 52,7% acima da cotação “correta”.

fonte The News

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Ano XXIV I Março 2024

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