De acordo com o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizado em 2021, o tempo de tela recomendado para cada idade é:
• menores de 2 anos: evitar a exposição a qualquer tipo de tela, mesmo que passivamente;
• entre 2 e 5 anos: no máximo uma hora por dia, com supervisão e acompanhamento de um adulto responsável;
• entre 6 e 10 anos: no máximo duas horas de tela por dia, com supervisão de um responsável;
• Entre 11 e 18 anos: não ultrapassar 3 horas por dia, também com supervisão de um responsável, e evitar o período noturno.
Além disso, a SBP ainda recomenda que o uso de telas deve ser evitado durante as refeições. Ela orienta também que outras alternativas de atividades e de relacionamento sejam propostas para crianças e adolescentes. O que o excesso do uso de telas pode causar?
Crianças e adolescentes expostos ao uso excessivo de telas podem desenvolver transtornos do sono, problemas de saúde relacionados à postura, estresse muscular por esforço repetitivo, problemas de visão, audição etc .Além dos efeitos físicos, o excesso ainda pode causar alteração no comportamento da criança.
Por exemplo, dificuldade de concentração, depressão, dependência e outras consequências que podem atrapalhar o desempenho escolar e as relações sociais das criança Outro ponto de atenção é o conteúdo consumido, principalmente quando incompatível com a idade da criança. As redes sociais, por exemplo, podem trazer informações de padrões irreais de beleza ou comportamentos que não devem ser replicados.
Como acompanhar e estabelecer uma rotina saudável para o uso de telas na infância?
É importante que a família dialogue com as crianças e faça os combinados de uso das telas com antecedência. Além disso, deve sempre estar presente na hora em que elas forem acessadas. Existem muitos conteúdos educativos na internet que podem ajudar no aprendizado escolar. Há também outras tecnologias de interação que auxiliam na aproximação de amigos e familiares distantes. Ou seja, o tempo de tela também pode trazer vivências saudáveis na infância e adolescência. Esse acompanhamento também gera situações da educação na infância que vão fortalecer a autoestima, o autocontrole, a organização e a valorização das relações pessoais.
