Galáxia ‘Roda de Carro’ é captura pelo telescópio James Webb e chama atenção por sua aparência curiosa

Nasa, em conjunto com a agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa e a ESA, divulgou nesta terça-feira, 2, mais uma imagem feita pelo telescópio espacial James Webb, que capturou a galáxia “Roda de Carro”, sitiada a cerca de 500 milhões de anos-luz da Terra, na constelação do Escultor, e que adquiriu sua forma após uma colisão frontal entre duas galáxias. O impacto fez com que dois anéis se expandissem do centro da galáxia, “como as ondas na água de um tanque depois que uma pedra é lançada nele”, explicaram a Nasa e a ESA em comunicado conjunto. No centro há um anel branco menor, enquanto o anel externo, com seus raios coloridos, expandiu-se no Universo durante 440 milhões de anos, acrescenta a nota. Na medida em que o exterior se expande, ele se choca com o gás, o que provoca a formação de novas estrelas. Por trás da Roda de Carro, brilham outras duas galáxias menores e, mais além delas, é possível ver ainda mais estruturas. Os estudos a partir da imagem mostram que a galáxia da Roda de Carro ainda está em uma “fase muito transitória”, segundo as agências espaciais.”O Webb nos oferece uma fotografia do estado atual da Roda de Carro e também proporciona uma visão do que aconteceu com esta galáxia no passado e como ela irá evoluir.”

Essa não é a primeira vez que uma foto deste sistema é divulgada. O telescópio Hubble já havia captado imagens dessa rara galáxia anelar, que, provavelmente, era uma espiral como a Via Láctea antes de ser atingida por uma galáxia menor. Contudo, é a primeira vez em que é possível ver com uma nitidez sem precedentes, uma vez que o telescópio Webb, lançado em dezembro de 2021, tem maior alcance para conseguir as fotografias. A capacidade do Webb para detectar a luz infravermelha permitiu que ele atravessasse “um enorme quantidade de poeira quente” que atrapalhava a vista da galáxia da Roda de Carro, afirmaram a Nasa e a ESA. Dessa forma, o telescópio revelou novos detalhes sobre a formação de estrelas na galáxia, assim como o comportamento do buraco negro supermaciço em seu coração, acrescentaram as agências espaciais. Também foi possível detectar regiões ricas em hidrocarbonetos e outras substâncias químicas, bem como uma poeira similar à da Terra. No meio de julho, a Nasa divulgou as primeiras imagens feitas pelo telescópio espacial James Webb.

 

fonte Jovem Pan

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