Em ano de pandemia, comércio cresce 1,2% no ano com estímulo ao consumo

Medidas como o auxílio emergencial ajudaram a recuperar o setor; redução do benefício e inflação o fizeram perder fôlego no fim do ano

O fechamento de lojas, sejam elas de shopping ou de rua, foi um baque em meados de março e durante abril do ano passado. A medida tomada por governadores e prefeitos pelo país significou um choque nos negócios. Mas, mesmo em um ano tão atípico, o comércio mostrou fôlego e fechou 2020 com crescimento de 1,2%, quarto ano consecutivo de alta. O resultado mostram impacto direto do auxílio emergencial a trabalhadores informais, autônomos e microempresários, que estimulou o consumo no país. Os dados, divulgados nesta quarta-feira, 10, são do IBGE.

O benefício, que pagou 600 reais por cinco parcelas, foi reduzido posteriormente para 300 reais. E, a queda de valor foi sentida pelo comércio. Tanto que, nos últimos dois meses do ano, a variação foi negativa.O volume de vendas do comércio varejista caiu 6,1% em dezembro na comparação com novembro, quando variou -0,1%. É a queda mais intensa para um mês de dezembro de toda a série histórica, iniciada em 2000. Além da diminuição do auxílio — que deixou de ser pago em dezembro e está em negociação para renovação —  o IBGE credita a inflação dos alimentos como ponto fundamental para a diminuição no volume de vendas no fim do ano.

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