Na região de Belgorod, na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, o governo russo implementou medidas antiterroristas em resposta à incursão de um grupo adversário em território russo. As autoridades locais informaram que essas medidas incluem restrições temporárias à livre circulação de pessoas e a suspensão das atividades industriais que envolvam o uso de explosivos, substâncias químicas, radioativas e biológicas. O governador da região, Vyacheslav Gladkov, afirmou: “Um grupo de sabotadores das Forças Armadas da Ucrânia penetrou no distrito de Graivoron. As Forças Armadas russas, em conjunto com a Guarda de Fronteira e o Serviço Federal de Segurança (FSB), estão adotando as medidas necessárias para neutralizar o inimigo.” Durante a incursão, ocorreram explosões de minas e confrontos armados, resultando em pelo menos oito feridos. O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre a situação, conforme anunciado pelo porta-voz do Kremlin. Um representante da Diretoria de Inteligência Militar da Ucrânia disse a jornalistas que dois grupos de voluntários russos, o Corpo de Voluntários Russos e a Legião Liberdade para a Rússia, estavam por trás dos ataques, com o objetivo principal de criar uma “zona segura” para proteger os ucranianos dos bombardeios russos. No entanto, o governo ucraniano nega qualquer envolvimento na incursão ou com os grupos mencionados. O conselheiro presidencial Mikhail Podolyak afirmou: “A Ucrânia está acompanhando com interesse os acontecimentos na região russa de Belgorod e está avaliando uma situação com a qual não temos conexão direta. Como se sabe, tanques são vendidos em qualquer mercado militar russo. Afinal, as unidades partidárias são formadas por cidadãos russos.”
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