Plantas medicinais, aliadas a terapias e mudanças de hábitos, entram na lista de calmantes naturais como alternativa para doenças psicossomáticas
Calmantes naturais em forma de chá ou cápsulas podem substituir remédios alopáticos. O estresse é o grande inimigo da paz de espírito no mundo moderno. Excesso de informação, dificuldades financeiras, violência urbana ou até mesmo os chamados fatores de “estresse positivo” (casamento, emprego novo, etc.) podem alterar o estado emocional e levar a doenças graves, como depressão.
Para prevenir-se ou até tratar esses distúrbios, os calmantes naturais podem ser uma alternativa. Por definição, calmante é um nome popular para os medicamentos, produtos ou práticas que têm o efeito de “acalmar” ou seja, harmonizar o estado emocional do ser humano. Esses remédios podem ser alopáticos ou naturais.
“Um medicamento chamado de calmante natural pode ser um fitoterápico, um remédio homeopático ou um floral. Mas é fundamental que junto com o tratamento medicamentoso seja feito um tratamento psicológico, para que a pessoa repense o significado de sua vida”, orienta o Dr. Roberto Debski psicólogo e médico homeopata e acupunturista.
Para o médico, repensar o significado da vida começa com um olhar profundo para dentro de si mesmo a fim de tentar retomar o equilíbrio. Sem ajuda externa, seja de medicamentos ou terapias alternativas como meditação, arteterapia ou reiki, esse processo pode se tornar mais difícil.
Calmantes naturais aliados a novas atitudes
De acordo com o médico e psicólogo, estima-se que cerca de 20% da população mundial em algum momento passará por um episódio de ansiedade que comprometerá sua saúde e bem estar e poderá desencadear em depressão. A mudança de hábitos e práticas de atividades prazerosas acabam entrando também no rol dos calmantes naturais.
“Pesquisas já demonstraram que pessoas que praticaram meditação, por exemplo, após passar por episódios depressivos tiveram pelo menos 50% menos de recidivas de novos episódios depressivos. E essas práticas podem ajudar o paciente a ampliar a consciência e entender o porquê de ter chegado ao estado da doença emocional”, esclarece o Dr. Debski.
Como agem os calmantes naturais
Todos os calmantes naturais fitoterápicos têm o efeito de modular os neurotransmissores cerebrais. O mecanismo de ação dos medicamentos diminui as respostas ao estresse e à ansiedade, proporcionando sensação de bem estar, tranquilidade e equilíbrio.
“Eles (os calmantes naturais) agem aumentando a liberação dos neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina ativando o córtex cerebral e modulando o sistema límbico – o qual é responsável por favorecer o pensamento, as emoções e o humor, a memória e a aprendizagem”, explica o médico.
Junto a práticas que melhoram o estilo de vida e ampliam a consciência como a psicoterapia, meditação, constelações familiares e outras, os calmantes naturais podem fazer a pessoa se reconectar ao estado de equilíbrio. “E seguir a vida em frente com mais satisfação”, completa o especialista.
Os 5 principais calmantes naturais
Fitoterapia fornece recursos para conseguirmos lidar melhor com as cada vez mais incidentes doenças emocionais – cujas consequências se estendem a todas áreas de nossas vidas: pessoal, profissional e afetiva.
“Existem diversos fitoterápicos com efeitos calmantes, ou ansiolíticos naturais, conhecidos desde o tempo de nossos antepassados”, afirma o Dr. Debski.
Veja a seguir 5 fitoterápicos com efeitos no sistema nervoso, cérebro e emoções e seus respectivos mecanismos de ação que os definem como calmantes naturais
1) Valeriana
De acordo com evidências e estudos clínicos, o extrato de Valeriana Officinalis atua com os receptores de serotonina e de melatonina, relacionados ao sono, cognição e à modulação do relógio circadiano, que nada mais é do que a resposta do organismo aos ciclos vitais durante as 24 horas do dia e também popularmente chamado de biorritmo. Tem efeito ansiolítico, moderador do humor, relaxante muscular, antiespasmódico e facilitador do sono.
2) Passiflora
A Passiflora Incarnata é o nome científico da passiflora ou flor-da-paixão. Quem não está ligando o nome ao calmante natural vale a informação: a planta nada mais é que a flor da mesma árvore que dá a fruta maracujá, o velho conhecido entre os remédios caseiros para acalmar os nervos. E se a fama ficou com o fruto, é a florzinha que desempenha um papel de ansiolítico e até de apaziguador de problemas estomacais, como úlceras e gastrite. Sua atuação é direta nos receptores de GABA (ácido gama-aminobutírico), componente químico responsável pelo equilíbrio da agressividade e bom funcionamento do sistema nervosos central.
3) Raiz de Ouro
O extrato da flor raiz de ouro, cujo nome científico é Rhodiola Rosea, tem propriedades moduladoras da resposta ao estresse. “Em sua constituição foram encontradas e isoladas muitas substâncias ativas como flavonoides, terpenoides, ácidos orgânicos e taninos, dentre outras”, diz o Dr. Debski. Seu uso aumenta a capacidade de proteção do organismo contra diversos causas de estresse físico, como os radicais livres, o frio e atividade física intensa. Este calmante natural ainda aumenta a capacidade física e diminui a fadiga, funcionando como estimulante.
4) Kava-kava
O extrato de Kava-kava (Piper Methysticum) foi descoberto por fazer parte de uma bebida usada em cerimônias nas Ilhas do Pacífico, tendo uma presença social na Polinésia semelhante a do vinho na França. A partir dos efeitos relatados por quem experimentou a bebida, chegou-se a resultados clínicos que associam a planta a propriedades relaxantes, de efeitos semelhantes aos do álcool. Passou a ser usado como calmante natural quando vários estudos descobriram que a kava-kava pode ser útil no tratamento da ansiedade, insônia e distúrbios nervosos relacionados a estes males.
5) Melissa
A planta Melissa Officinalis é usada há várias gerações como calmante natural e suas propriedades hoje são endossadas por estudos clínicos. Consumida frequentemente em chá ou cápsulas de medicamento suplementar, a melissa tem sido usada em substituição a antidepressivos alopáticos. Além se funcionar como ansiolítico, o ácido rosmarínico presente na planta tem sido apontado em pesquisas como promessa no tratamento de vítimas de acidente vascular cerebral.
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